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A terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma ciência que se concentra em modificar comportamentos, principalmente em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras condições que envolvem desafios de comportamento e/ou atrasos no desenvolvimento.

A terapia ABA é conhecida por ser eficaz na modificação de comportamentos indesejados e na promoção de habilidades sociais e de comunicação.

Existem diferentes tipos de punição, incluindo punição positiva e punição negativa.

Na punição positiva, um estímulo aversivo é adicionado após um comportamento indesejado, enquanto na punição negativa, um estímulo agradável é removido, isso é, a punição positiva envolve a adição de uma consequência aversiva após o comportamento indesejado, enquanto a punição negativa envolve a remoção de algo agradável ou desejável após o comportamento indesejado.

Por exemplo:

Imagine que uma criança não realizou a tarefa pedida pela professora em aula. O professor decide dar uma punição positiva, o que significa que adicionará uma consequência aversiva. Nesse caso, o professor pode dar uma bronca na criança em frente aos seus colegas.

Outro exemplo, seria uma criança não fazer a lição de casa, os pais podem aplicar uma punição negativa, removendo o acesso a eletrônicos, como videogames, até que a lição de casa seja concluída.

A punição, seja ela positiva ou negativa, pode ter efeitos colaterais indesejados, e é por isso que muitos profissionais da psicologia comportamental não recomendam a aplicação desses procedimentos.

Alguns dos efeitos colaterais potenciais da punição incluem:

  1. Reatividade emocional: A punição pode provocar reações emocionais intensas nas pessoas que a recebem, incluindo medo, ansiedade, raiva e ressentimento. Isso pode afetar negativamente o relacionamento entre o responsável pela punição e a pessoa punida.
  2. Comportamento de evitação: A punição pode levar ao desenvolvimento de estratégias para evitar a punição, em vez de promover uma mudança real de comportamento. A pessoa punida pode tentar esconder seu comportamento, mentir ou se tornar mais resistente à intervenção.
  3. Aprendizado limitado: A punição nem sempre ensina às pessoas o que fazer em vez do comportamento indesejado. Em vez disso, concentra-se no que não fazer. Portanto, é possível que as pessoas punidas não saibam como se comportar de maneira apropriada.
  4. Efeito temporário: A punição pode levar a uma supressão temporária do comportamento indesejado, mas essa supressão pode ser de curta duração. O comportamento indesejado pode retornar após o término da punição.
  5. Agressividade: Em algumas situações, a punição pode levar a um aumento da agressividade ou resistência na pessoa punida. Isso pode resultar em comportamentos desafiadores ou confrontacionais.
  6. Modelagem negativa: Quando os adultos usam a punição, podem inadvertidamente modelar o uso da agressão ou do controle como uma forma de resolução de problemas. As crianças podem aprender que a punição física ou verbal é uma maneira aceitável de lidar com conflitos.
  7. Desconfiança e medo: A punição excessiva ou arbitrária pode levar as pessoas a temer e desconfiar daqueles que aplicam a punição, em vez de ver essas figuras como fontes de apoio e orientação.

PUNIÇÃO FUNCIONA, MAS NÃO ENSINA!!

Devido a esses efeitos colaterais potenciais, é importante considerar alternativas à punição sempre que possível. Estratégias de reforço positivo, ensino de habilidades apropriadas e comunicação aberta são frequentemente preferidas por profissionais que trabalham com comportamento humano.

É importante destacar que a Terapia ABA se concentra principalmente no reforço positivo, na modificação de comportamento e no desenvolvimento de habilidades adaptativas. 🧠🌟💜

Outro exemplo, seria

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